Conforme anunciou o site do Terra: “é necessário se curvar diante a majestade do rei”. Uma direção impecável, com angulações bem definidas, panorâmicas, enquadramentos perfeitos, plano e contra-plano geniais, foco no necessário, e Tom Hooper está sem concorrente este ano. O elenco está digno de lordes ingleses, com Colin Firth (que eu nunca gostei) se dedicando ao máximo, desde as pernas “ex-cambotas” e a gagueira natural. E Geoffrey Rush que fica além de qualquer comentário. Um mestre e um canastrão em uma mesma cena se completam barbaramente. Ambientação de época e também a mistura de cenas produzidas com as reais como a do discurso de “Her Hitler” dão um toque de gênio. Ainda não vi todos os outros concorrentes, mas dificilmente algum outro me deixará tão embevecido quanto “O Discurso do Rei”.
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